quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Alimentação


                Com a preocupação constante relacionada ao envelhecimento corporal, inúmeras pessoas recorrem a cirurgias plásticas e a métodos paliativos para tentarem atrasar tal processo. Esquecem-se, contudo, de que cuidados com a alimentação e com a mente são deveras mais eficazes na manutenção de um corpo saudável e jovial.
                 No contingente populacional idoso, é muito freqüente a presença da osteoporose, em que a saúde e a firmeza ósseas estão seriamente afetadas. Uma de suas causas é a insuficiência de cálcio e de vitamina D, a qual é lipossolúvel e obtida através da dieta e da luz solar, sendo, dessa forma, comprometida em pessoas que vivem em países de altas latitudes. Uma vez com baixa quantidade de tal vitamina, a absorção e a utilização de cálcio pelo organismo ficam prejudicadas e a doença acaba por se instalar.



  
                 Uma das relações entre alimentação e envelhecimento está na produção de radicais livres, os quais afetam diretamente o funcionamento celular, adiantando seu envelhecimento e causando na pele, por exemplo, o aparecimento de manchas, de rugas e de maior flacidez e perda de elasticidade. Dentre os alimentos responsáveis por um envelhecimento precoce devido a altas concentrações de gordura saturada e de colesterol estão congelados, frios, frituras, carne vermelha e açúcar - o qual realiza especialmente a chamada glicação, ligação entre moléculas e proteínas do corpo humano e responsável pelo surgimento de marcas de expressão, flacidez e perda da firmeza e da consistência da pele. Uma importante alternativa é o acréscimo na dieta de legumes, frutas e hortaliças, ricos em antioxidantes e prevensores dos efeitos danosos dos demais alimentos supracitados. 
                 A alimentação é fator intrinsecamente relacionado ao processo de envelhecimento do organismo como um todo. Seus nutrientes e vitaminas (ou mesmo a falta deles) regulam o funcionamento das minúcias do corpo humano como poucas pessoas imaginam.





              A seguir, alguns exemplos de suas atuações. Cálcio, potássio e cobre combatem dores e falta de memória, a qual também é evitada, juntamente com falha neuronal e surgimento de depressão, pelos ômegas 3 e 6, que aumentam a velocidade das sinapses. Já o manganês evita que o colágeno se desintegre e, assim, permaneça funcional para a utilização sadia das articulações e o zinco apresenta a enzima antioxidante superóxido dismutase (SOD), que diminui a quantidade de radicais livres. Dentre as vitaminas, C apresenta características oxidantes e prevenção do envelhecimento, enquanto B1 e B2 são ativas na saúde mental.
                 Alimentos como o chá verde, repleto de catequinas e polifenóis, auxiliam a estruturação do colágeno além de inibirem o surgimento de células cancerígenas na pele. A soja aumenta o funcionamento de enzimas antioxidantes e cogumelos são pobres em gorduras, estimulando o funcionamento do organismo e a aquisição de massa magra, sendo de fundamental importância seu consumo para a manutenção do bom e jobem regulamento da maquina humana.




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