Olá
leitores! Hoje vamos continuar falando um pouco mais sobre a disfunção hormonal
que ocorre com o envelhecimento.
Hipogonadismo
masculino tardio também é chamado de andropausa que é um termo criado por
analogia a menopausa, fase presente na vida de todas as mulheres a partir de
certa idade. Nos homens o processo não ocorre como nas mulheres, sendo que
neles o processo é mais lento e insidioso.
Com
o envelhecimento, os testículos diminuem a atividade da parede dos túbulos
seminíferos, em especial as células de leydig, envolvidos na produção das
células gaméticas masculinas e em sua nutrição. Assim, a quantidade de
espermatozoides cai aproximadamente pela metade, sem, no entanto, acabar com a
fertilidade masculina. Além disso, outra alteração que atinge os homens é a
redução do nível de testosterona, o hormônio sexual masculino. No entanto, a
queda da testosterona ocorre de forma lenta, não ultrapassando, muitas vezes, o
limite da normalidade.
A
testosterona é um hormônio, que assim como a maioria dos hormônios sexuais, é
sintetizado a partir do colesterol. A
via da produção do colesterol que seguirá para a formação dos hormônios
esteroides é a seguinte:
O
papel da testosterona é de promover o aparecimento das características sexuais
secundárias, além de estimular o anabolismo das proteínas,Pos aumentando o
crescimento muscular, estimula também a retenção de cálcio e aumenta sua
deposição nos ossos, o que eleva a quantidade da matriz óssea. Além disso, a
testosterona está envolvida no metabolismo basal, no incentivo a formação de
eritrócitos, entre outros processos.
Assim,
com a andropausa, a redução nos níveis de testosterona reflete-se em diminuição
da força muscular, aumento do peso e tamanho prostático, o que se deve a
expansão da próstata em torno da uretra (tornando difícil a micção), as
glândulas seminais se atrofiam e têm sua musculatura substituída por tecido
conjuntivo.
No
entanto, os sintomas mais visíveis da “andropausa” são a perda do interesse
sexual, a dificuldade de ereção, queda de pelos, insônia, depressão,
irritabilidade, somando-se a isso a osteoporose, aterosclerose em longo prazo e
o declínio da memória.
Com
isso, para a manutenção da força muscular, da densidade óssea, atividade
sexual, libido e humor, o tratamento mais aconselhável, geralmente se baseia na
reposição hormonal. Entretanto, sabe-se que o uso desse tratamento pode trazer
efeitos colaterais, como a insuficiência hepática, além do desenvolvimento do
câncer de próstata.
Postado por Sávia Viana
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